As escolas de condução suspenderam, hoje (09) as actividades por 30 dias, no contexto das medidas anunciadas, recentemente, pelo Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, para conter a propagação do novo coronavírus, segundo um comunicado do Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER).
Para os gestores das escolas de condução, a decisão poderá prejudicar a manutenção das infra-estruturas e veículos, bem como o pagamento do salário de trabalhadores, caso a suspensão das actividades prevaleça por mais tempo que o previsto.
“Aquando da primeira suspensão das actividades, somamos muitos prejuízos e tivemos dificuldade de pagar o salário dos trabalhadores, bem como de manter as viaturas. Agora, estamos numa situação de incerteza, porque não sabemos por quanto tempo ficaremos parados”, disse Hélio Langa, director-geral da escola de condução Lalí, localizada no bairro Hulene, na cidade de Maputo.
Langa afirmou que teve de fazer um grande investimento para reabrir a escola, aquando do alívio das restrições.
“Neste contexto, vamos apostar nas aulas à distância, através de plataformas digitais. Embora, alguns alunos prefiram as lições presenciais”, apontou, indicando que a escola tem matriculadas100 pessoas.
Por sua vez,Adolfo Sitoe, director técnico da escola de condução Malengane, localizada no bairro Luís Cabral, mostrou-se preocupado com a situação dos candidatos a exames.
“Apelamos à entidade competente para que permita aos alunos em condições de realizar o exame para que façam a captação de dados biométricos, pois estão há muito tempo à espera”, referiu.
O INATTER prorrogou a validade das cartas de condução caducadas para 31 de Maio, de modo a minimizar enchentes nas instalações.
Entretanto, a delegação do INATTER, na cidade de Maputo continua a registar filas longas de cidadãos que procuram renovar as cartas de condução.
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