Nos últimos anos sobre tudo de 2015 para cá tenho assistido alteração sistemática de regulamento de Avaliação em Moçambique no que tange as passagens e transições de classes quer no ensino primário quer no ensino secundário bem como das disciplinas a serem examinadas. De 2015 até 2018 eram examinadas cinco disciplinas das catorze na 10a classe e de 2019 para cá são 8 disciplinas que o aluno faz exames na mesma classe.
A minha questão é em três anos são suficientes para medir o processo de ensino para avaliar os critérios de exames a fim de se fazer mudanças?
Nestes últimos cinco anos é comum assistir se a circulação de exames antes da sua realização e o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano desconsidera de ser fraudes e a sociedade anda na surdina.
Que futuro queremos do nosso país, um país de fraudes, falsidade, conformismo?
Em qualquer parte do mundo já se sabe que a base de desenvolvimento socioeconómico, cultural, tecnológico é a educação e o Plano Estratégico de Educação também tem está consideração.
O governo de Moçambique neste período de COVID 19 fez de tudo para preservar a saúde que é o bem primordial limitando a circulação de pessoas nos anos 2020 até então Fevereiro de 2021 afectando de que maneira a deslocação dos alunos e estudantes para os centros de ensino, o que é bom, mas no meu entender pecou por permitir que haja transições automáticas nas classes sem exames, e mesmo as de exames permitiu como tem sido de apanágio a circulação de enunciados de exames e/ou respostas antes da sua realização muito triste ainda é ver respostas dadas aos exames serem iguais e com erros ortográficos comuns em muitos alunos, tendo uma moda de 10 a 13 valores, aliás as respostas ainda estão nas carteiras e ademais a desconsideração das notas de frequência afinal porque o MINEDH sabia que iria defraudar o nosso país frustrando um futuro risonho.
Porque se estuda em Moçambique?
Qual é a contribuição de educação para o desenvolvimento e bem-estar de Moçambique quando a MINEDH assiste impávido as fraudes académicas perpetuadas no seu sector?
Qual é o papel da sociedade moçambicana estará confortada com as passagens sem qualificação dos seus filhos, não estamos perante um reconhecimento de longe de hipotecas de futuro deste país.
Será que no futuro teremos quadros qualificados para garantir o rompimento de corrupção que assistimos nas instituições deste país.
É com tristeza que vejo um futuro sombrio do meu país e o silêncio. Dizia Nelson Mandela que dê educação para arma de liberdade e quando tivermos a liberdade ilbertariamos o nosso país das amarras políticas, corrupção acho que é o que o governo tem medo, já que tem faca e queijo decide o que dar ao povo, a má educação.
Só com liberdade intelectual podemos organizar, desenvolver, controlar o nosso país e isso se ganha na educação qualificada sendo a semente de desenvolvimento de diversas áreas.
Lamento assistir e viver num momento em que o meu país está sendo sequestrado para naufrágio enquanto as elites levam tudo para fora do país até a nossa educação, o alicerce das mentes brilhantes, infelizmente assistir-se-África e Moçambique abaixo de subdesenvolvimento por muitos anos enquanto não se investir na educação.
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