Munícipes da cidade de Maputo classificam o primeiro dia do decreto como “desafiante” e acrescentam que este foi marcado por alguns desacatos.
Uma medida anunciada recentemente pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, em tem como principal objectivo travar a propagação da COVID-19. Um recolher obrigatório trás consigo uma nova forma de vida e já no seu primeiro dia foi marcado por alguns desacatos.
“Eu penso que no primeiro dia obrigatório, as pessoas cumpriram com as obrigações do presidente, mas houve alguns vizinhos e rapazes que vivem aqui nesta zona que ficaram até 22 horas e até tiveram que correr através da polícia”, diz um munícipe em entrevista.
Uma restrição vista por muitos como assertiva e que deve ser cumprida.
“Eu assisti a notícia em casa e agora mesmo saí de casa para qui para fazer as comprar e assim estou a regressar, gostei da emergência”, diz outro munícipe.
Mesmo reconhecendo que não será tao fácil seguir areísca.
“Não está fácil, mas não há como, temos que cumprir porque é nossa obrigação”, diz um outro munícipe.
Mesmo com as medidas restritivas para conter a propagação da COVID-19, ainda há registo de casos de cidadãos que se fazem à rua sem o uso da máscara.
Jornalista: Por que é que coloca a máscara desse jeito?
Cidadão 1: Boa tarde…. Esqueci, estava a sentir calor.
Jornalista: Porque é que está na rua assim, sem usar máscara?
Cidadão 2: Estou aqui em casa, haviam me mandado.
Jornalista: Mas estás aqui na rua?
Cidadão 2: Sim.
Jornalista: Na rua não deveria usar masca?
Cidadão 2: Deveria.
Jornalista: Por que é que não usa?
Cidadão 2: Esquecí.
O recolher obrigatório, é das 21 horas às 04 horas e abrange o grande Maputo, a Cidade da Matola, e os distritos de Boane e Marracuene.
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