Último dia completo de Trump na Casa Branca com perspetiva de indultos

Último dia completo de Trump na Casa Branca com perspetiva de indultos

Donald Trump cumpriu hoje o seu último dia completo na Casa Branca com o anúncio provável de uma série de indultos, e enquanto o seu sucessor Joe Biden viajará até Washington para a cerimónia de investidura na quarta-feira.

Antes da sua partida para a Florida, prevista para a manhã de quarta-feira, o milionário republicano poderá conceder um indulto a dezenas de pessoas e após ter utilizado nos últimos meses este poder presidencial em favor de diversos dos seus próximos.

Trump, que durante mais de dois meses recusou o veredito das urnas ao denunciar fraudes que não foram comprovadas, será o primeiro Presidente nos últimos 150 anos a estar ausente no decurso da prestação de juramento do seu sucessor.

Biden deixará a sua residência em Wilmington, no Delaware, em direção a Washington onde participará durante a tarde, com a futura vice-Presidente Kamala Harris, na cerimónia frente ao memorial de Abraham Lincoln em honra das vítimas do Covid-19 (perto de 400.000 nos Estados Unidos).

A 24 horas da prestação do juramento, a capital federal tem a aparência de um campo entrincheirado, na sequência do assalto ao Capitólio por apoiantes de Trump em 06 de janeiro.

Depois da invasão do Capitólio a 06 de janeiro, por apoiantes de Trump, milhares de efetivos da Guarda Nacional, o exército de reserva norte-americano, foram mobilizados para ajudar nas operações de segurança da investidura.

Serão cerca de 25.000 que estarão quarta-feira na capital para proteger a "zona vermelha", diante da colina do Capitólio, onde terão lugar as cerimónias.

A imensa esplanada do 'National Mall', onde centenas de milhares de norte-americanos se deslocam habitualmente de quatro em quatro anos para assistir à cerimónia de tomada de posse, está encerrada e fechada a cadeado.

Em Washington, os militares armados e os polícias estacionados defronte de veículos blindados substituem as multidões, com a circulação nas ruas bloqueada por blocos de betão.

Pelo menos dois civis armados foram detidos nos últimos dias em redor da "zona vermelha". 

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