A Pfizer e a BioNTech pretendem desenvolver uma nova versão de sua vacina criada contra a Covid-19. A ideia das empresas é “tirar a água” do imunizante e transformá-lo em pó, processo que é conhecido como liofilização.
O motivo? Conseguir diminuir a dependência da conservação em temperaturas extremamente baixas. A vacina criada pelas farmacêuticas precisa ser conservada em até -70°C, o que dificulta a logística para a sua distribuição em países como o Moçambique, por exemplo, que não tem ultracongeladores na chamada Rede de Frio, do Programa Nacional de Imunização.
Vale lembrar que, atualmente, o padrão de manutenção de vacinas no mundo é feito em refrigeradores, com temperaturas que variam entre 2°C e 8°C – o mesmo que nas geladeiras caseiras.
“Se o desenvolvimento da nova versão for bem-sucedido, há grande probabilidade de buscarmos uma autorização ou licença separada para essa apresentação, ou uma expansão da autorização inicial ou licença para cobrir uma formulação liofilizada”, diz a Pfizer em nota. A farmacêutica também afirma que espera ter resultados até 2022.
Fonte: OlharDigital
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